O Morro do Desterro, chamado de Santa Teresa após o estabelecimento, ali, do Convento das Carmelitas (1750), era formado de chácaras que foram loteadas, a partir de 1828, com o propósito de urbanizar o local.
Pois o Largo do Guimarães, formado em 1857, está onde ficava a chácara pertencente a João Joaquim Marques de Castro, vendida em 1856, para Joaquim Fonseca Guimarães & Cia. Um dos acessos ao bairro era feito pela ladeira do Castro, que ligava a Rua Mata-Cavalos (atual Riachuelo) ao Largo do Guimarães.
Cruzando o morro de Santa Teresa, a pequena trilha que acompanhava os canos do Aqueduto da Carioca tornou-se, mais tarde, a Rua do Aqueduto, atualmente Almirante Alexandrino, uma das ruas que forma o Largo; as outras são Rua Paschoal Carlos Magno, e a citada Ladeira do Castro.
Em suas cercanias há inúmeros bares e restaurantes, além de brechós e lojas de artesanato, o que o tornou o point do bairro.
A linha de bonde que vai da Carioca ao Largo, custa apenas R$0,60 (sessenta centavos de Real), pagos no guichê junto ao prédio da Petrobrás. O regresso, outros 60 centavos pagos, desta vez, ao condutor. (Note que quem conduz o bonde é o motorneiro; o condutor é quem cobra a passagem.)
As fotos mostram as mesmas vistas no início do século passado e hoje. Nota-se que pouca coisa mudou no aspecto do Largo.