quarta-feira, fevereiro 20, 2008

A iluminação no Rio de Janeiro (II)

Em 1824, a iluminação pública ainda estava sob a responsabilidade da Intendência Geral de Polícia. Lei de outubro de 1828, que deu nova forma às Câmaras Municipais, lhes passou esta atribuição.

A iluminação a gás foi inaugurada, em 1807, em Londres; em 1816, em Baltimore, nos EUA, seguindo-se Boston e Nova Iorque. Depois de várias tentativas fracassadas empreendidas por alguns empresários, Irineu Evangelista de Souza apresentou proposta em que pedia 27 réis por hora de luz, comprometendo-se a assumir a despesa com a colocação dos lampiões e a estender a iluminação da Lapa até Botafogo. O contrato assinado em 11 de março de 1851, rezava que as obras deveriam estar concluídas em 4 anos, sendo que até 1853 o primeiro terço da área deveria estar pronto.

Para levar a cabo a tarefa, foi criada a Companhia de Iluminação a Gás em 25 de março de 1854. Três anos depois, o gás já chegava a 3.027 lampiões públicos, 3.200 residências e três teatros O movimento, no centro, aumentou como que instantaneamente: cafés, restaurantes, teatros entraram em plena atividade, e a vida na Corte começou a tomar novos ares, os de uma cidade moderna. Em 1865 a concessão passou à empresa inglesa, Rio de Janeiro Gás Company Limited..

A foto, de 1895, mostra um acendedor de lampiões carioca no seu trabalho.

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