quarta-feira, junho 11, 2008

Forte do Leme

Logo depois das invasões francesas de 1711, foi instalado no topo do morro existente na extremidade Leste da praia de Copacabana, uma estação de vigilância com bandeiras e fogos para anunciar a aproximação de navios. Graças a isso, há quem ainda chame o Morro do Leme de Pedra do Vigía.

O Marquês de Lavradio, então Vice-Rei do Brasil, mandou construir, em substituição ao posto de vigilância, um forte que ficou pronto em 1779. Entretanto, em 1791, o novo Vice-Rei, conde de Resende, por motivo de economia, desativou o forte. Em 1823 foi reativado e recebeu canhões, dos quais restam três, hoje colocados à sua entrada. Em 1831 foi, novamente, desativado.

O presidente Hermes da Fonseca (1910-1914) promoveu a construção de um novo forte no local. O projeto do engenheiro coronel Tasso Fragoso foi enviado à fábrica Krupp, na Alemanha, que fabricou, especialmente para esta fortaleza, quatro obuseiros de 120mm. Durante os trabalhos de instalação das armas ocorreu a entrada do Brasil na Primeira Guerra Mundial, o que acarretou a saída dos tècnicos estrangeiros antes mesmo da conclusão dos trabalhos.

Em 1935, o nome foi alterado para Duque de Caxias. Durante a 2ª Guerra, inexistindo ainda equipamentos eletrônicos de detecção, um dos vigias chegou a confundir com submarinos, algumas baleias, comuns àquela época nas proximidades de Copacabana.

Hoje é ponto turístico. Aos sábados, domingos e feriados, mediante o pagamento de pequena taxa, pode-se subir ao topo do morro por caminho pavimentado de paralelepípedos, que serpenteia na mata existente na encosta, a partir do Centro de Pesquisa de Pessoal do Exército, com acesso pela Praça Alm. Júlio de Noronha, s/nº, de 09 às 17h de sábados, domingos e feriados. Informações podem ser obtidas pelo telefone (21) 2275.3122.

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