quarta-feira, janeiro 20, 2010

Camundongo




Camundongo, como era conhecido o cidadão mineiro Antonio dos Santos. Embora de pequena estatura, tinha bastante força nas pernas, pois “pilotava” este estranho motorhome, estacionando-o em praças como a Serzedelo Correia, em Copacabana, ou o Largo do Machado, no Flamengo, aí pelas décadas de 1940 e 1950.

Ganhava a vida tocando, para quem lhe pagasse pequena quantia, discos de sua coleção em uma vitrola, movida à corda, instalada no seu estranho veículo.



quarta-feira, janeiro 13, 2010

Centro - Vista Aérea


A foto, tirada por nossa Aviação Naval, mostra o centro da cidade a partir dos arredores da Praça XV em data entre 1916 e 1923.

A enorme construção à esquerda, ao pé da foto, é o Mercado Municipal construído pelo Prefeito Pereira Passos e demolido para a passagem da perimetral. Hoje, resta apenas a torre da esquerda, junto ao mar, onde ficava e continua o Restaurante Albamar.

Mais à direita vê-se o Cais Pharoux e o hotel do francês Luís Adolpho Pharoux a quem se deve o nome do cais. No centro inferior da foto está a Praça XV de Novembro que exibe o chafariz que hoje está no lugar do Palácio Monroe, depois de uma temporada na Praça da Bandeira. O chafariz de Mestre Valentim está à direita, em meio a árvores. A estátua de Osório está, também, cercada de árvores, bem como o coreto que ficava à frente do edifício do Paço, que se destaca, e ainda com apenas dois andares (o terceiro seria construído em 1930).

Na Rua Primeiro de Março, podemos distinguir, da esq. para a dir., a Igreja de São José e a Cadeia Velha (onde ficava e ainda fica, em novo prédio, a Assembléia Legislativa); a rua entre elas é a da Assembléia que se dirige ao Largo da Carioca, onde se encontra com a Rua da Carioca. Em seguida, temos a Rua Sete de Setembro que, na esquina da Primeiro de Março se mostra entre o Convento do Carmo e a Igreja de Na.Sa. do Carmo que, na época, era a Catedral da cidade. Prosseguindo, à direita, pela Primeiro de Março, avistam-se duas torres sineiras na Rua do Ouvidor: a da esquerda pertence à Igreja de Na.Sa. da Lapa dos Mercadores; a outra, à Igreja da Sta Cruz dos Militares. Ainda caminhando para a direita vêem-se as ruas do Rosário, Buenos Aires, e Alfândega; a primeira termina na frente da Igreja do Rosário, na Rua Uruguaiana; a segunda chega até o Campo de Santana, passando, na esquina da Av. Passos, pela enorme igreja da Irmandade do Santíssimo Sacramento. Ainda vê-se, mais à direita,, a Rua Senhor dos Passos (que começa na Av. Passos), e um trecho da Rua da Alfândega, todas terminado na Praça da República (ou Campo de Santana).

No final da Rua da Carioca estão o Hotel Rio e a Praça Tiradentes. Na Av. Rio Branco, à esquerda da foto, divisa-se, além da Biblioteca Nacional, a _então_ Escola Nacional de Belas Artes a encobrir grande parte do Theatro Municipal. Mais à direita, distingue-se o prédio do Hotel Avenida.

Não só o Morro do Castelo (entre a Biblioteca Nacional e o Mercado) como o Morro de Santo Antonio (entre a Rua Evaristo da Veiga e a Praça Tiradentes) ainda são bem visíveis nesta esplêndida foto.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

A Feira de Leipzig

Havia uma loja de brinquedos que me fascinava quando criança. Era a Feira de Leipzig (depois chamada Feira dos Brinquedos). Ficava na esquina da Rua Sete de Setembro com a Rua Rodrigo Silva. Hoje, o local alberga uma lanchonete.

Trabalhei ali por perto e, mesmo já adulto, apreciava as vitrines, sempre cheias de novidades.

Na Rodrigo Silva, de mesmo lado, ficava um restaurante que só permitia a entrada de cavalheiro de paletó. E olhe que já estávamos na década de 1980, mas a exigência continuava. Para os desprevenidos, havia alguns paletós que podiam ser emprestados.

A foto, tirada desde o Edificio Guinle (esquina de Sete de Setembro com Avenida Rio Branco) nos mostra a curta Rua Rodrigo Silva, que era parte da Rua dos Ourives, antes da abertura da Av. Rio Branco.