Camundongo, como era conhecido o cidadão mineiro Antonio dos Santos. Embora de pequena estatura, tinha bastante força nas pernas, pois “pilotava” este estranho motorhome, estacionando-o em praças como a Serzedelo Correia, em Copacabana, ou o Largo do Machado, no Flamengo, aí pelas décadas de 1940 e 1950.
Ganhava a vida tocando, para quem lhe pagasse pequena quantia, discos de sua coleção em uma vitrola, movida à corda, instalada no seu estranho veículo.
Há cinquenta anos republicado no jornal o globo dia 21/03/2013
ResponderExcluirsegue: 21/03/1963
Momentos depois de soprar as velhinhas e de cortar o bolo com que estudantes e populares festajavam os seus 109 anos de vida Antonio dos Santos o
Camundongo, que o Largo do Machado conhecia e estimava, não resistiu a emoção dos abraços e do "parabéns para você" morrendo na calçada, ao lado da corrocinha metálica que era a sua casa. Ninguem pensava que a festa fosse terminar as 15:00, com uma nova romaria ao local desta vez de gente que velava, triste, o corpo de um dos últimos tipos populares.
Camundongo, que o Largo do Machado conhecia e estimava, não resistiu a emoção dos abraços e do "parabéns para você" morrendo na calçada, ao lado da corrocinha metálica que era a sua casa. Ninguem pensava que a festa fosse terminar as 15:00, com uma nova romaria ao local desta vez de gente que velava, triste, o corpo de um dos últimos tipos populares.
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