quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Praça Onze

Foi tamanha a repercussão da vitória na Batalha Naval do Riachuelo, em 1865, na Guerra do Paraguai, que a Câmara Municipal julgou insuficiente nomear apenas um logradouro público para perpetuar sua lembrança. Na mesma ocasião em que foi dado o nome de Riachuelo à Rua Mata Cavalos, foi designado de Praça Onze de Junho ao, até então, Rocio Pequeno.

O povo abreviou o nome para Praça Onze. Adquiriu fama por ter sido o local em que se concentravam os “blocos”, “cordões” e “ranchos” durante os festejos do carnaval. E porque alí se localizava a casa de tia Ciata. Nas proximidades concentrou-se, também, a colonia israelita, graças à sinagoga Beir Yaakov, criada em 1919. A Praça ainda abrigou a Escola Municipal São Sebastião, uma das primeiras a funciomar em prédio próprio.

Com a construção da Av. Pres. Vargas, a Praça _de tantas memoráveis histórias_ praticamente desapareceu. Em anos mais recentes, o busto de Marcílio Dias foi retirado, tendo surgido o de Zumbi dos Palmares. Hoje, existe um busto do Imperial Marinheiro na passarela da estação «Praça Onze» do Metrô do Rio.

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