quarta-feira, janeiro 26, 2011

Breve história do Paço


A história do Paço começa quando Gomes Freire de Andrade, Governador do Rio, (1733-1763) determina ao engenheiro Alpoim que construisse uma Casa de Governadores no local onde havia dois prédios contíguos (a Casa da Moeda e os Armazens Reais).

As obras foram concluídas em 1743, e o prédio tinha o aspecto de uma casa senhorial portuguesa. A fachada dava para o mar e a lateral para o Terreiro da Polé.

Com a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763, a construção passou a Palácio dos Vice-Reis, assim ficando até 1808.

Chegada ao Rio a Corte Portuguêsa, o edifício passou a ser o Paço Real, ficando reservado às cerimônias oficiais. D.João foi residir na Quinta da Boa Vista, e a Princesa Carlota Joaquina, em uma casa em Botafogo.

Em 1882, com a Independência, passa a Paço Imperial, até que D. Pedro II recebe a visita do Major Solon Guimarães com o comunicado de sua deposição. Na madrugada de 17 de novembro, o ex-imperador, família e auxiliares partem para o exílio.

De 1890 até 1982, é o prédio ocupado pelo Departamento de Correios e Telégrafos, sofrendo várias reformas, inclusive uma construção de três andares no pátio interno.

Durante todo o período de sua existência, o prédio veio sofrendo alterações que o adaptavam às novas funções que ia assumindo. Inclusive um andar lhe foi acrescido. Depois da retirada do DCT, foram feitas obras visando a restauração do prédio ao tempo do Reino Unido. Hoje, é um Centro Cultural com exposições, lojas e livrarias.

A figura acima mostra quadro de Debret, de 1830; e a foto abaixo, em 1952, quando o prédio era ocupado pelo DCT (reparem que havia mais um piso).




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