A partir do séc. XIX, começaram a se formar, no Rio de Janeiro, as chamadas Sociedades Carnavalescas, que também eram designadas de Grandes Sociedades, Clubes Carnavalescos, ou apenas Sociedades. Essas agremiações promoveram durante muito tempo os mais importantes eventos carnavalescos no Rio de Janeiro.
No final da década de 1830, quando se começou a copiar o carnaval feito em Paris, rejeitando o chamado “entrudo” que era constituído de brincadeiras rudes e de mau gosto, o Rio começou a copiar os Bals Masqués franceses. A elite desfilava pelas ruas da cidade ao se deslocar das sedes das Sociedades aos locais onde se realizavam os bailes. E os próprios desfiles acabaram se transformando no que passaria a ser chamado de corso. Quem podia desfrutar de uma carruagem, e depois, de automóveis, passou a “fazer o corso”, que no início do séc. XX, consistia em desfilar não só pela Avenida Rio Branco, do obelisco à Praça Mauá e, de lá, no sentido oposto até o ponto inicial, como também pela Avenida Beira-Mar. Das viaturas, pessoas lançavam serpentinas e confetes nos outros carros, bricadeira bem mais simpática que o grosseiro entrudo que se vê na ilustração de Debret.
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