Em 1751, na região hoje conhecida como Lapa, foi iniciada a construção de uma igreja e seminário dedicados à Nª Sª do Carmo da Lapa do Desterro. A região vinha sendo valorizada desde a construção (1712-1726) e ampliação (1738-1744) do aqueduto.
A igreja, com projeto atribuído ao Brigadeiro Alpoim, tem uma nave única, simples, com a sacristia atrás do altar-mor. A fachada apresenta um frontão reto, clássico, onde foi acrescentado um relevo com o símbolo da Ordem do Carmo. Apenas uma torre foi construída. Os frades desalojados de seu convento no Largo do Paço em 1808, converteram, dois anos depois, a igreja em capela conventual, reformando-a internamente. No altar-mor, esculpido por Mestre Valentim, está a padroeira NªSª do Carmo, e, em quatro altares colaterais, NªSª das Dores, NªSª da Lapa, um dos Passos da Paixão, e a Sagrada Família. As pinturas de teto e a barra de azulejos foram executadas na segunda metáde do séc XIX.
Ao lado da igreja instalou-se, ainda no séc. XIX, a capela do Divino Espírito Santo que, desde o século anterior ficava em frente, no local hoje ocupado pela Sala Cecília Meirelles.
O antigo seminário da Lapa, transformado em convento carmelita, pegou fogo em 1959 quando preciosas obras em talha e pintura foram perdidas. No local, existe hoje um prédio, sem valor artístico, ocupado por empresas.
Na foto (P&B) de Marc Ferrez vê-se o edifício do Grande Hotel onde hoje funciona a Sala Cecília Meirelles.
Que legal, Carlos, ter brasileiros como tu, que a sensibilidade não deixa que esqueçamos a nossa historia; e nos presta esse serviço tão bacana de levar-nos a um passeio no tempo... Até lá amigo !!!
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