Surgiu do caminho aberto para a passagem de um cano de pedra que dava vasão às águas da Lagoa de Santo Antonio, um banhado que existia onde hoje é o Largo da Carioca. Ficou, por isso, sendo a Rua do Cano até 1856, quando foi nomeada Sete de Setembro.
A rua era limitada pelo muro de uma capela construída entre o Convento do Carmo e a Capela Imperial. Essa capela fora vendida, em 1635, pelos frades, a D. Maria Barreto, e posteriormente transferida à Irmandade do Senhor dos Passos. Apenas em 1857 foi a capela demolida para que a rua pudesse alcançar o Largo do Paço (hoje, Praça XV). Em seu lugar ficou uma passarela com janelas, por dentro da qual passava a familia real para ir à Capela, sem necessitar pisar o chão do Largo, livres do assédio do povo. É de se lembrar que já existia um passadiço do Palácio para o Convento, desde que este se tornara residência da Rainha D. Maria, a Louca.
O passadiço sobre a rua seria demolido no início da república, mas ela só seria alargada no início do século XX. E, em 1975, transformada, como algumas outras no centro da cidade, em via apenas para pedestres.
A foto, de Malta, mostra a passarela sobre a Sete de Setembro a que nos referimos.
Carlos, seu blog é muito interessante, eu posso linkar ele no meu? Abraços
ResponderExcluirMárcio Romeu