Em 1858, duas baleias encalhadas na praia fizeram vir ao Leme o imperador Pedro II que, com a famíla, fez um piquenique nas areias do que hoje é chamado de Praia do Leme. Sem querer atribuir a S.M. o pioneirismo no costume farofeiro, o que ocorreu é que, depois disso, a praia passou a ser destino de passeios e piqueniques das famílias cariocas.
Nessa época, o acesso ao bairro era feito pela Ladeira do Leme, que chega na hoje chamada Praça Cardeal Arcoverde. E de Leme se chamava o território que ia dos morros do Inhangá até a Pedra do Leme, ou morro do Vigia, graças ao posto de vigilância instalado por ordem do marquês do Lavradio após a invasão francesa de 1711.
Com o desmonte de parte do morro do Inhangá, passou-se a chamar Leme ao trecho entre a Praça do Lido e a Pedra do Leme. Com a abertura do Tunel do Leme, criando novo acesso a Copacabana, o chamado bairro do Leme reduziu-se ao recanto entre a Av. Princesa Isabel e a Praça Almirante Júlio de Noronha. É um dos poucos bairros do Rio que não serve de passagem. E isso faz com que tenha características peculiares.
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