quarta-feira, abril 01, 2009

Biblioteca Nacional

Teve origem nos sessenta mil volumes da Biblioteca Real trazidos de Lisboa em três etapas (1810-1811) após a chegada de Dom João ao Brasil.
Esteve, inicialmente, instalada em salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, na atual Rua do Carmo, próximo ao Paço.
Instalada a biblioteca, seu acervo continuou a crescer através de compras, doações e pela entrega obrigatória de um exemplar de todo o material impresso quer nas oficinas tipográficas de Portugal quer na Imprensa Régia, no Rio de Janeiro. As obras podiam ser consultadas, mediante autorização, desde 1810, sendo franqueadas ao público apenas em 1814, logo após o término da organização do acervo.
Após a Independência, a Biblioteca passou a pertencer ao Brasil em razão de indenização paga conforme estabelecido na Convenção Adicional ao Tratado de Amizade e Aliança assinado pelos dois países em 1825, que indenizou a Família Real Portuguesa pelos bens deixados no Brasil. A Real Biblioteca passou a chamar-se Biblioteca Imperial e Pública da Corte.
Em 1858, a Biblioteca foi transferida das proximidades do Paço para o prédio nº. 60 da Rua do Passeio, hoje ocupado pela Escola Nacional de Música.
Com a abertura da Av. Central (hoje Rio Branco), foi reservado para a Biblioteca, pelo governo Rodrigues Alves, um terreno de 100x75m, ocupando todo um quarteirão dessa nova avenida. A pedra fundamental foi lançada em 1905, e a construção concluída em 1910, já no governo Nilo Peçanha. O traço é do Gen. Francisco Marcelino de Souza Aguiar. A foto que ilustra o post é de Augusto Malta e mostra a Biblioteca recém-inaugurada, no número 219 da Avenida Rio Branco.
Ao clicar aqui, o leitor terá acesso a uma animação promovida pela Biblioteca Nacional.


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