João Batista Viana Drumond (1825-1897), o abolicionista Barão de Drumond, resolveu levantar, em 1872, um bairro nas terras da Fazenda dos Macacos que havia recém-adquirido. Encantado com Paris, o barão entregou o traçado do bairro ao arquiteto e engenheiro Francisco Bitencourt da Silva (fundador do Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro). O bairro foi projetado com toques franceses, e batizado de Vila Isabel, em homenagem à filha de D.Pedro II, tendo ruas com nomes de abolicionistas.
A principal avenida recebeu o nome de Boulevard 28 de Setembro, em comemoração à data da assinatura da Lei do Ventre Livre. A praça do bairro foi nomeada Sete de Março, em homenagem ao dia da constituição do Gabinete do Primeiro Ministro Visconde de Rio Branco, que promoveu a famosa Lei de 1871, que determinava a libertação dos nascidos de mães escravas. A segunda rua em importância recebeu o nome de Teodoro da Silva, que havia assinado a Lei com a Princesa. Após a morte de Drumond, a praça passou a chamar-se Barão de Drumond.
Em 1873, o Barão havia criado a Companhia Ferro Carril de Vila Isabel, para a ligação do centro da cidade com o bairro.
Além de ter sido o primeiro bairro planejado da cidade, Vila Isabel abrigou o primeiro jardim zoológico do Rio de Janeiro. Como pretexto para incentivar a visita, o ingresso possuia um número representando um animal; no final do dia era efetuado um sorteio com prêmios