Vemos uma reprodução de uma carta topográfica do Rio de Janeiro em 1750.
É bom lembrar que, à época, a capital brasileira ainda era Salvador (seria transferida para o Rio em 1763). Reinava em Portugal D. José I, tendo como 1ºMinistro o Marquês de Pombal, que viria a expulsar os jesuítas das terras portuguesas em 1759, depois de decretar a Derrama em 1765.
A cidade já tinha descido do Morro do Castelo, que aparece à esquerda. Vê-se, nitidamente a Ponta do Calabouço. A descida mais à direita _ Ladeira do Colégio_ vai dar na Rua por detrás do Carmo (hoje, Rua do Carmo).
Vê-se que a atual Rua Sete de Setembro vai apenas até a Rua do Carmo, estando diferenciados, no desenho, não apenas a Igreja do Carmo como o atual Paço.
A Rua Direita (hoje, Primeiro de Março) é a mais larga e vai diretamente desde o Morro do Castelo ao de São Bento (daí seu nome de Rua Direita), tendo assinalados, o Convento e a Igreja.
A atual Praça XV era um largo entre a Igreja do Carmo e o Mar; a praia seria substituída por um cais, mais tarde chamado de Cais Pharoux.
Note-se que a Ilha das Cobras era habitada.