quarta-feira, abril 27, 2011

Estádio do Flamengo na Gávea


A foto acima mostra uma vista, nos anos 1940, do chamado Estádio da Gávea.

É de se notar que o campo ficava bem junto ao espelho dágua, e não era raro a bola ir parar na Lagoa Rodrigo de Freitas.

O estádio é visto no alto da foto aérea onde se nota a distância que, hoje, existe entre o gramado e a Lagoa, fruto de aterros.

Na terceira imagem, vê-se o estádio no canto superior direito da foto que visava mais mostrar a Favela da Praia do Pinto, e a da Ilha das Dragas. A primeira foi desalojada para a construção da chamada Selva de Pedra (quadra limitada pelas Ruas Gilberto Cardoso, Fadel Fadel, Humberto de Campos e Afranio de Melo Franco), tendo seus antigos moradores alojados no Conjunto construído por iniciativa de Dom Elder Câmara no início do Leblon, junto ao Jardim de Alah. Notem que o Clube Monte Líbano já havia sido construído na Av. Borges de Medeiros, junto à Lagoa.

Os mais atentos perceberão que o campo foi ligeiramente deslocado no sentido do Leblon (a arquibancada deixou de ficar no centro do campo). Este deslocamento foi para que se pudesse construir entre ele e o Jockey, a Rua Mário Ribeiro.





quarta-feira, abril 20, 2011

Esquina da Praia de Botafogo com a Rua São Clemente

Apenas duas fotos da esquina da Praia de Botafogo com a Rua São Clemente. Uma em 1950, a outra em 2011. Parece que se manteve, neste período de mais que sessenta anos, além do nome e do traçado, apenas o Corcovado, que se vê ao fundo.

A propósito, um caminho desde a Praia de Botafogo até a Lagoa Rodrigo de Freitas foi mandado abrir pelo vice-Rei Luis de Vasconcelos e Souza (1778-1790) nas terras da Quinta São Clemente. Eis a origem da Rua e de seu nome.


quarta-feira, abril 13, 2011

Anomalia Financeira

Humberto de Campos em Discurso de recepção na Academia Brasileira de Letras. (1920):

Certa vez, ia Emílio de Menezes em um bonde, quando se sentaram no banco imediato, em frente, duas senhoras de grandes banhas, que dificilmente puderam entrar no veículo. Com o peso das duas matronas, o banco, que era frágil, range, estala, geme, estranhando a carga. O poeta, que observa o caso, leva a mão à boca, no seu gesto característico, e põe-se a rir em silêncio, no seu riso sacudido e interior. E como o companheiro o olhasse, explicou:

- Sim, senhor! É a primeira vez que vejo um banco quebrar por excesso de fundos!...

quarta-feira, abril 06, 2011

Edifício de A NOITE

Considerado o primeiro arranha-céu do Rio de Janeiro, o Edifício de A Noite foi projetado por Joseph Gire e Elisário da Cunha Bahiana, e construído em concreto armado no ano de 1929. Tem 22 andares e fica na Praça Mauá. É tombado pela Prefeitura.

Em um de seus andares, o vigésimo, ficava o auditório da Rádio Nacional, de onde era irradiado o programa de auditório César de Alencar.

Nas imagens, vê-se o prédio de frente para a Praça Mauá e, abaixo, de lado, com o Morro da Conceição à direita e o de São Bento à esquerda.