quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Praça Seca

Na verdade, não é uma praça, mas uma área da XVI Região Administrativa do Rio (Jacarepaguá); nem seria Seca, já que esta palavra é uma corruptela de Asseca. É que as terras pertenciam a Martim Correia de Sá e Benevides Velasco (filho do primeiro governador do Rio de Janeiro), Visconde de Asseca na nobiliarquia portuguesa.

As terras de Martim de Sá abrangiam vasta área, desde o atual Campinho, pelo vale do Pau Ferro, até o mar.

O local que começou a ser conhecido como Largo do Visconde de Asseca, teve o nome resumido, mais tarde, para Largo do Asseca, depois Largo d'Asseca, e por fim, Praça Seca.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Bairro do Leblon

Quando os franceses chegaram, em 1555, a região abrangida pelos atuais bairros do Leblon, Ipanema, Gávea e Jardim Botânico era ocupada pelos índios Tamoios. E assim continuou até que o governador do Rio, Antônio Salema (1575-1578) desejoso de construir um engenho de açúcar às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, decidiu livrar-se dos tamoios. Mandou espalhar, pelas cercanias, roupas que haviam sido usados por doentes de varíola. Os índios foram exterminados pela doença.

Bem mais tarde, em 1845, instalou-se junto ao litoral um estabelecimento para beneficiar óleo de baleia. Pertencia ao francês Charles Le Blond (ou Le Bron), origem do nome Leblon.

Por volta de 1880, a Campanha Abolicionista já andava movimentando a cidade, e criado "quilombos abolicionistas". Um desses "quilombos" foi constituído, no alto Leblon, por iniciativa de José Seixas Magalhães (ou José de Guimarães Seixas), rico comerciante português, que lá comprou uma chácara onde cultivava camélias, e abrigava negros fugidos.

Em 1918 construiu-se a ponte que liga a Vieira Souto à Delfim Moreira, Em 1920, o prefeito Carlos Sampaio promoveu o saneamento da Lagoa e a construção dos dois canais (o do Jardim de Alá e o da Av. Visc. de Albuquerque). Em 1938, com a segunda ponte, unindo a Visc. de Pirajá à Ataulfo de Paiva, o bonde chegou ao Leblon, unindo este bairro à Gávea, e a Ipanema e Copacabana.

Na foto, o Leblon, Gávea e parte da Lagoa Rodrigo de Freitas, em 1938.



quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Associação Cristã de Moços

A Associação Cristã de Moços foi fundada em Londres, em 1844, pelo jovem George Williams (1821-1905). Foi trazida para o Brasil pelo americano Myron Clark que fundou no Rio, em 1893, a primeira ACM da América Latina, em uma sala na Rua Sete de Setembro.

A primeira sede própria foi adquirida em 1896, na Rua da Quitanda, 47. Em 1922, foi pioneira na Rua Araújo de Porto Alegre, recém-aberta na esplanada que resultou do desmonte do Morro do Castelo. Esse é o prédio mostrado na foto. É de se notar, ao longe, os fundos da Igreja de Santa Luzia.

Atualmente, a ACM está localizada à Rua da Lapa, 86, em prédio que se pode ver na foto colorida.



quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Viaduto dos Cabritos


O viaduto construído na Rodovia Rio — São Paulo (BR-465), sobre a Av. Brasil, nas proximidades da fábrica da AMBEV, em Campo Grande, recebeu o nome de Viaduto Engenheiro Oscar Brito.

Entretanto, o povo logo o abreviou para Viaduto Oscar Brito, o que, fatalmente, acabou por transformá-lo em Viaduto dos Cabritos.

A corruptela pegou, já que, até em documentos da Prefeitura, há referências ao Viaduto dos Cabritos, como se esse fosse o nome oficial da obra. (veja, na figura, trecho de relatório de obras em site da Prefeitura _o grifo é meu).