Quando os franceses chegaram, em 1555, a região abrangida pelos atuais bairros do Leblon, Ipanema, Gávea e Jardim Botânico era ocupada pelos índios Tamoios. E assim continuou até que o governador do Rio, Antônio Salema (1575-1578) desejoso de construir um engenho de açúcar às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, decidiu livrar-se dos tamoios. Mandou espalhar, pelas cercanias, roupas que haviam sido usados por doentes de varíola. Os índios foram exterminados pela doença.
Bem mais tarde, em 1845, instalou-se junto ao litoral um estabelecimento para beneficiar óleo de baleia. Pertencia ao francês Charles Le Blond (ou Le Bron), origem do nome Leblon.
Por volta de 1880, a Campanha Abolicionista já andava movimentando a cidade, e criado "quilombos abolicionistas". Um desses "quilombos" foi constituído, no alto Leblon, por iniciativa deJosé Seixas Magalhães (ou José de Guimarães Seixas), rico comerciante português, que lá comprou uma chácara onde cultivava camélias, e abrigava negros fugidos.
Em 1918 construiu-se a ponte que liga a Vieira Souto à Delfim Moreira,Em 1920, o prefeito Carlos Sampaio promoveu o saneamento da Lagoa e a construção dos dois canais (o do Jardim de Alá e o da Av. Visc. de Albuquerque). Em 1938, com a segunda ponte, unindo a Visc. de Pirajá à Ataulfo de Paiva, o bonde chegou ao Leblon, unindo este bairro à Gávea, e a Ipanema e Copacabana.
Na foto, o Leblon,Gávea e parte da Lagoa Rodrigo de Freitas, em 1938.
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