quarta-feira, maio 25, 2011

Olavo Bilac





Nascido nesta cidade do Rio de Janeiro em 16 de dezembro de 1865, Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (nome que forma um perfeito verso alexandrino) embora encaminhado pelo pai para a Faculdade de Medicina, abandonou-a para ser jornalista e poeta. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras onde criou a cadeira de número 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.

O nome de Olavo Bilac está ligado à literatura infantil, à ação cívica, à defesa do serviço militar obrigatório. Escreveu a letra do Hino à Bandeira. É o mais importante de nossos poetas parnasianos.

Foi ligado a José do Patrocínio, Raimundo Correia e Coelho Neto. De espírito boêmio, comparecia, às tardes, à Confeitaria Paschoal, na Rua do Ouvidor, onde se reunia com os amigos. Certa vez, teve um desentendimento com o gerente da Paschoal e retirou-se, seguido pelos amigos, para a recém inaugurada Confeitaria Colombo, na Rua Gonçalves Dias. Foi o início do sucesso da Colombo, enquanto a Paschoal ia à breca.

Dizem que as moças e senhoras passavam pela calçada da Colombo para ver o poeta. Na época de Pereira Passos, o prefeito “bota-abaixo”, apareceu, quase à frente da Colombo, um vasto buraco que demorou a ser fechado e onde, contam, chegou a cair uma senhora distraída, até que Bastos Tigre _grande pândego_ comprou uma palmeira de mediana altura e a plantou no buraco, tampando-o.

De Bilac e seus amigos, muitas estórias são contadas e recontadas. Teremos, talvez, razão e motivos para voltar ao patriota Bilac que nos deixou no dia 28 de dezembro de 1918, aos 53 anos de idade.

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