Contam que, no início do século passado, fora enviado ao Rio de Janeiro, de um país de colonização hispânica, um diplomata para, aqui, desempenhar a tarefa de embaixador. Seu sobrenome era Porras y Porras.
O Embaixador, nas recepções diplomáticas, apresentava-se às senhoras presentes sempre com as mesmas palavras:
“- Porras y Porras, a sus órdenes”.
O Barão do Rio Branco, Ministro de Relações Exteriores do Brasil (de 1902 até 1912), a cada vez que o Embaixador se apresentava, virava-se para quem estava a seu lado e dizia, à meia-voz:
“_ O que me irrita é a insistência.”
A bem da verdade, esta história deve ser uma lenda urbana. Há relatos diferentes, em que ora o embaixador é paraguaio, ora trata-se de um panamenho que foi Presidente de seu país e não tinha o nome dobrado (Belisário Porras), ora ainda o fato teria ocorrido com Francisco Franco (1892-1975) Ditador de Espanha de 1938 até sua morte (aquele “Caudillo de España por la grácia de Diós”, como constava no verso das moedas de pesetas da época)
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