As Irmandades da Nª Sª da Boa Morte e a da NªSª da Conceição dos Pardos, foram criadas, respectivamente, em 1663 na igreja do Carmo, e em 1700 na igreja de São Sebastião. Em virtude de desentendimentos com as igrejas onde praticavam seus cultos, resolveram mudar-se. Criaram, em 1721, uma pequena capela na esquina da rua do Rosário com Ourives (atual Miguel Couto). Com o crescimento das Irmandades, surgiu a necessidade de um novo templo, maior. As fundações foram lançadas em 1735, e as obras conduzidas, a partir de 1738, pelo engenheiro militar sargento-mor José Fernandes Pinto Alpoim. A portada, em mármore de Lioz, vinda de Lisboa, foi colocada em 1756, e as obras concluídas em 1816.
A capela-mór tem forma octogonal, com um altar barroco de mestre Valentim, executado em 1774 e considerado como sua primeira grande obra em talha. Os altares laterais são obras de Manual Deveza. A padroeira em madeira. estilo barroco, veio de Portugal.
Paulo de Frontin, devoto da santa, ao traçar a avenida Central, teve o cuidado de fazer ligeiro desvio para poupar a igreja que tem uma de suas quinas a menos de três metros do alinhamento da avenida.
No espaço entre a igreja e a avenida foi construído um prédio estilo eclético onde funcionou, por muitos anos, a Casa Simpatia que servia, em suas mesas e cadeiras de vime da calçada, um famoso refresco: o frappé de coco. Hoje, ali funciona a loja de roupas Bogart. Este prédio tem, junto à rua do Rosário, largura tão pequena que algumas das janelas da fachada não abrem por falta de espaço. Veja na foto do traçado da Avenida Central (A rua do Hospício é a atual Buenos Aires).
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