O monumento, de características nítidamente positivistas, é um projeto de Eduardo Sá que homenageia o marechal Floriano Peixoto na praça que leva seu nome.
Floriano foi vice-presidente no govêrno provisório de Deodoro da Fonseca, substituindo-o quando Deodoro renunciou. Exerceu a presidencia por três anos, período em que enfrentou não só a Revolta da Armada (1893-1894) mas, também, a Revolta Federalista do Rio Grande do Sul (1893-1895) ocasião em que apoiou Júlio de Castilhos.
Em 1894, a capital do estado de Santa Catarina passou a chamar-se Florianópolis, nome imposto pelos seguidores do Marechal de Ferro. O culto à personalidade, no Brasil, parece ter iníciado com o florianismo seguido de outros «ismos» como o getulismo, o janismo, o brizolismo, o lulismo, consagrando a tradição na política brasileira de seguir homens em lugar de idéias.
O monumento, inaugurado em 21 de abril de 1910, reflete o espírito positivista marcante no início da República. Na base mostra quatro grupos escultórios constituidos de: - dois indígenas que representam os habitantes pré-descobrimento; - Anchieta, em sua ação de catequese; -Caramuru, figurando o colonizador português; - e um casal de negros simbolizando as etnias africanas. O monumento ainda faz referência a três datas: 1789, 1822 e 1889. Exibe, ainda três inscrições: «A Sã Política é Filha da Moral e da Razão», «O Amor por Princípio, a Ordem por Base e o Progresso por Fim», e «Libertas Quae Sera Tamen». No topo da coluna, a imagem de corpo inteiro do marechal, tendo como fundo a bandeira nacional de onde emergem os rostos de Tiradentes, José Bonifácio e Benjamin Constant.
Acima, uma foto do monumento em que Anchieta aparece claramente; abaixo, um retrato de Floriano Peixoto, o Marechal de Ferro.
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