quarta-feira, outubro 27, 2010
quarta-feira, outubro 20, 2010
Igreja de Nossa Senhora da Penha
Originou-se de capela construída em 1635 pelo português Baltazar de Abreu Cardoso em suas terras. Consta que ele subia a pedra para ver, do alto, suas plantações, quando foi surpreendido por uma enorme cobra. Ao invocar Nossa Senhora, apareceu um lagarto que atacou a cobra. Grato à intervenção, construiu uma pequena igrejinha.
Mais tarde, doou todas as suas terras à Virgem Maria, surgindo, em 1728, a Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Penha que construiu uma nova igreja, com torre e sinos, no lugar da igrejinha inicial. Em 1870, foi construída uma nova igreja ampliada em 1900, quando ganhou duas torres que passariam a abrigar um carrilhão vindo de Portugal e inaugurado em 1925.
A igreja fica no alto de um penhasco, ao topo de uma escada de 382 degraus escavados na rocha por iniciativa de um casal que recebeu, em 1819, uma graça. Muitos fieis a sobem de joelhos, em pagamento de promessas. Hoje, é um santuário muito freqüentado, principalmente no mês de outubro.
O interior da igreja é bastante simples, apenas um altar na capela-mor com a imagem da padroeira. A Igreja foi tombada pelo Município, em 1990.
As fotos mostram a igreja em 1920, na atualidade (vendo-se, ao fundo o Aeroporto do Galeão) e o povo na escadaria em uma das festas.
quarta-feira, outubro 13, 2010
Marco da Av. Atlântica
Quando, em 1910, a Avenida Atlântica foi alargada para 12 metros, erigiu-se, em comemoração, um obelisco de granito com letras de bronze, no canteiro central que separava as pistas de rolamento.
Na década de 1930, quando os canteiros centrais foram eliminados e os postes, ali existentes, passaram para a calçada junto aos prédios, o obelisco, até então localizado na altura da Rua Almirante Gonçalves, foi transferido para a Praça Júlio de Noronha, onde ainda se encontra. Devido ao vandalismo que grassa na cidade, inúmeras letras foram retiradas, tornando quase impossível distinguir os dados e a data da obra de alargamento..
O obelisco é rusticamente cortado de uma pedra de granito, do mesmo granito de que foi feita a muralha que primitivamente separava a areia das calçadas.
As fotos mostram o obelisco em seu lugar inicial, o trecho da Avenida onde esteve localizado e. finalmente, na Praça Júlio de Noronha, no Leme, onde hoje se encontra.