quarta-feira, outubro 27, 2010

Oferenda

O monumento art déco atualmente diante da Igreja da Candelária, é um bronze de Humberto Cozzo intitulado “Oferenda”.

A peça foi encomendada, em 1934, pelo Prefeito Pedro Ernesto, para ficar sobre a ventilação do Theatro Municipal, que ficava em frente ao Theatro, como se pode ver na foto.

Em 1950, foi para o Largo da Glória, em substituição à Fonte dos Amores (ou Fonte Adriano Ramos Pinto) transferida para e entrada de Botafogo do Túnel Novo.

Foi retirada da Glória, em 1975, devido às obras do Metrô e guardada em um depósito da Prefeitura.

Apenas em 1988, durante a administração do Prefeito Saturnino Braga, foi a estátua instalada na praça fronteira à entrada da Candelária.








quarta-feira, outubro 20, 2010

Igreja de Nossa Senhora da Penha


Originou-se de capela construída em 1635 pelo português Baltazar de Abreu Cardoso em suas terras. Consta que ele subia a pedra para ver, do alto, suas plantações, quando foi surpreendido por uma enorme cobra. Ao invocar Nossa Senhora, apareceu um lagarto que atacou a cobra. Grato à intervenção, construiu uma pequena igrejinha.

Mais tarde, doou todas as suas terras à Virgem Maria, surgindo, em 1728, a Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Penha que construiu uma nova igreja, com torre e sinos, no lugar da igrejinha inicial. Em 1870, foi construída uma nova igreja ampliada em 1900, quando ganhou duas torres que passariam a abrigar um carrilhão vindo de Portugal e inaugurado em 1925.

A igreja fica no alto de um penhasco, ao topo de uma escada de 382 degraus escavados na rocha por iniciativa de um casal que recebeu, em 1819, uma graça. Muitos fieis a sobem de joelhos, em pagamento de promessas. Hoje, é um santuário muito freqüentado, principalmente no mês de outubro.

O interior da igreja é bastante simples, apenas um altar na capela-mor com a imagem da padroeira. A Igreja foi tombada pelo Município, em 1990.

As fotos mostram a igreja em 1920, na atualidade (vendo-se, ao fundo o Aeroporto do Galeão) e o povo na escadaria em uma das festas.







quarta-feira, outubro 13, 2010

Marco da Av. Atlântica

Quando, em 1910, a Avenida Atlântica foi alargada para 12 metros, erigiu-se, em comemoração, um obelisco de granito com letras de bronze, no canteiro central que separava as pistas de rolamento.

Na década de 1930, quando os canteiros centrais foram eliminados e os postes, ali existentes, passaram para a calçada junto aos prédios, o obelisco, até então localizado na altura da Rua Almirante Gonçalves, foi transferido para a Praça Júlio de Noronha, onde ainda se encontra. Devido ao vandalismo que grassa na cidade, inúmeras letras foram retiradas, tornando quase impossível distinguir os dados e a data da obra de alargamento..

O obelisco é rusticamente cortado de uma pedra de granito, do mesmo granito de que foi feita a muralha que primitivamente separava a areia das calçadas.

As fotos mostram o obelisco em seu lugar inicial, o trecho da Avenida onde esteve localizado e. finalmente, na Praça Júlio de Noronha, no Leme, onde hoje se encontra.








quarta-feira, outubro 06, 2010

Casa Cavé



Fundada em 1860 pelo francês Charles Auguste Cavé, é a mais antiga das confeitarias da cidade.
A Casa Cavé, como é popularmente conhecida, fica na Rua Sete de Setembro, na esquina da Rua Uruguaiana.
Havia, também, outra confeitaria, chamada Lalet que foi fechada quando a dona, uma senhora francesa, faleceu. Devia ficar ali por perto, porque eu ouvia, em criança, o jogo de palavras: “Quem vem de lá lê: quem vem de cá vê”, brincadeira com o nome das duas confeitarias muito famosas, à época, na cidade, além da Colombo, nascida em 1894.
As fotos a mostram no início do século passado e atualmente, quando exibe em suas janelas retratos de pessoas que chama de ícones da identidade carioca e cujas bigrafias resumidas encontram-se em um quadro, no interior da loja: Machado de Assis (1839-1908), Antonieta Fleury (1900-1992), José do Patrocínio (1853-1905), Pedro II (1825-1891), Oswaldo Cruz (1872-1917), Princesa Isabel (1846-1921), Olavo Bilac (1865-1918), e Ruy Barbosa (1849-1923), da esquerda para a direita.