Constâncio Alves - Revista da Academia Brasileira de Letras, n° 39, pág. 243.
Ruy Barbosa era um espírito faminto de leituras. Lia tudo. Passava pelos olhos todos os jornais do Rio, quase todas as revistas, e não dispensava à cabeceira, para conciliar o sono, um romance policial.
Certa vez, em conversa com Constâncio Alves, citou o grande publicista um conto infantil, que lhe havia despertado interesse.
- Onde V. Excia. o leu? - teria indagado Constâncio.
E o mestre:
- Não estou certo; creio, porém, que foi no Tico-Tico...
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