A relação do Leme com baleias vem de longo tempo. Consta que em 1858 uma baleia encalhada no Leme teria trazido o Imperador e sua familia para um pique-nique na praia.
Bem verdade que, àquela época, chamava-se de Leme o trecho entre o Morro do Inhangá e a Pedra do Leme (ou do Vigia). Não é por outro motivo que é chamada de Ladeira do Leme a que sobe o Morro de São João desde a frente do RioSul, em Botafogo, e chega à Praça Cardeal Arcoverde. Denominado Copacabana, mesmo, era do Inhangá à Igrejinha, nas pedras onde hoje está o Forte de Copacabana.
Com a abertura do túnel que dá na Av. Princesa Isabel, o chamado Leme reduziu-se, passando a ser desta avenida até a Pedra.
De qualquer forma, eu queria era falar da escultura de aço colocada no calçadão central, no início da Av. Atlântica. A obra, de Ângelo Venosa (1954- ) foi feita para ser colocada na Praça Mauá, escolhida em concurso público realizado à época da renovação na região promovida no final dos anos 1980.
Depois de uma estada de cerca de dez anos, foi o monumento transferido para o início da Av. Atlântica. Muitos a chamam de “A Baleia Encalhada” ou, simplesmente, “A Baleia”. De fato, o monumento, de seis metros de comprimento e doze toneladas, lembra o esqueleto do animal, embora o autor já tenha dito que não pretendeu figurar nada e que, na verdade, é apenas uma escultura.
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