Transcrição de nota publicada na revista Careta, de 14 de janeiro de 1928, mantida a grafia da época:
«Os paizes, cuja riqueza se acha ligada á fertilidade do solo e á clemencia do clima, orientaram naturalmente a solução dos problemas do suscedaneo da gazolina para o alcool, como combustivel.
Diversas soluções têm sido lembradas aqui no Brasil, consistindo todas ellas na mistura do alcool com outros liquidos de baixo calor de vaporização, como o benzol, ether, etc., em proporções variaveis.
Na França, por exemplo, foi tornada obrigatoria pelo governo uma mistura de alcool e gazolina, variando as proporções do alcool de 20 a 45%.
No Colonia do Cabo, emprega-se uma mistura de alcool e ether, denominada “Natalite”.
Em Cuba também as misturas de alcool e ether têm grande preferencial.
No Brasil têm-se feito experiencias bem satisfatorias, mas ainda não está espalhado o uso dessa forma de combustível, para os motores.»
Para minha surpresa, já se usava o alcool como combustível no início do século passado...
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